404 Not Found

Ol\u00e1 Pessoal!!!<\/p>\n

Tenho falado bastante\u00a0de virtualiza\u00e7\u00e3o de Sistemas Operacionais, ent\u00e3o decidi juntar aqui o que eu encontrei para descrever alguns conceitos e exemplos.<\/p>\n

Vamos l\u00e1?<\/p>\n

Hypervisor – O que \u00e9?<\/h3>\n

(“Hipervisor” em portugu\u00eas)<\/p>\n

Um\u00a0<\/span>hipervisor<\/b>\u00a0ou\u00a0<\/span>monitor de m\u00e1quina virtual<\/b>\u00a0\u00e9 um plataforma<\/strong> que permite aplicar diversas t\u00e9cnicas de controle de\u00a0<\/span>virtualiza\u00e7\u00e3o<\/a>\u00a0para utilizar, ao mesmo tempo, diferentes\u00a0<\/span>sistemas operacionais<\/a>\u00a0(sem modificar ou modific\u00e1-los em caso de\u00a0<\/span>paravirtualiza\u00e7\u00e3o<\/a>) no mesmo computador. \u00c9 uma extens\u00e3o de termo anterior, \u00absupervisor\u00bb, que se aplicava aos\u00a0<\/span>kernels<\/a>\u00a0dos sistemas operacionais.<\/span><\/p>\n

Hist\u00f3ria<\/h3>\n

Os hipervisores foram originalmente lan\u00e7ado no inicio da d\u00e9cada de 1970 quando, para reduzir custos, se consolidavam v\u00e1rios computadores destacadas a diferentes departamentos da empresa em uma \u00fanica m\u00e1quina mas grande \u2014o\u00a0mainframe<\/a>\u2014 capaz de servir a m\u00faltiplos setores. Ao correr m\u00faltiplos sistemas operativos de uma vez, o hipervisor permite uma consolida\u00e7\u00e3o dando robustez e estabilidade ao sistema; ainda que um dos sistemas operativos colapsa, os outros continuar\u00e3o trabalhando sem falhas.<\/p>\n

O primeiro computador desenhado especificamente para a virtualiza\u00e7\u00e3o foi o mainframe\u00a0IBM S\/360<\/a>\u00a0Modelo 67. Esta caracter\u00edstica de virtualiza\u00e7\u00e3o \u00e9 considerado uma norma da linha que seguiu\u00a0IBM S\/370<\/a>\u00a0e suas sucessoras, incluindo a s\u00e9rie atual.<\/p>\n

A necessidade de consolidar os diferentes servidores de hoje e de uma administra\u00e7\u00e3o simplificada t\u00eam feito renovar o interesse na tecnologia de hipervisores. A imensa maioria de vendedores de sistemas\u00a0Unix<\/a>, incluindo\u00a0Sun Microsystems<\/a>,\u00a0HP<\/a>,\u00a0IBM<\/a>\u00a0e\u00a0SGI<\/a>\u00a0t\u00eam estado vendendo hardware virtualizado desde a d\u00e9cada de 2000. Estes sistemas s\u00e3o eficientes mas extremamente onerosos.<\/p>\n

Um dos primeiros hipervisores de PC foi lan\u00e7ado no meio da d\u00e9cada de 1990, e se chamou\u00a0Vmware<\/a>. A arquitetura\u00a0x86<\/a>\u00a0usada na grande maioria dos sistemas de PC \u00e9 particularmente dif\u00edcil de virtualizar (Virtualiza\u00e7\u00e3o x86<\/a>). Mas as grandes companhias, como\u00a0AMD<\/a>\u00a0e\u00a0Intel<\/a>, est\u00e3o incorporando extens\u00f5es que redirecionar\u00e3o as partes ineficientes ou deficientes de virtualiza\u00e7\u00e3o de x86, proporcionando um apoio adicional ao hipervisor. Este permite um c\u00f3digo simples de virtualiza\u00e7\u00e3o e um maior rendimento para uma virtualiza\u00e7\u00e3o completa.<\/p>\n

Tipos<\/h3>\n

Os hypervisors podem classificar-se em dois tipos:<\/h4>\n

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• \n

  Hipervisor tipo 1:<\/h3>\n<\/li>\n<\/ul>\n

  Tamb\u00e9m denominado\u00a0nativo<\/i>,\u00a0unhosted (n\u00e3o hospedado)\u00a0ou<\/em>\u00a0bare metal<\/i>\u00a0(sobre o metal nu<\/i>), \u00e9 software que se executa diretamente sobre o hardware, para oferecer a funcionalidade descrita.
  \nGeralmente j\u00e1 \u00e9 um sistema operacional pronto que voc\u00ea instala em seu hardware e come\u00e7a a criar as M\u00e1quinas virtuais.<\/em><\/p>\n

  <\/a>Imagem acima – Exemplo de Virtualiza\u00e7\u00e3o Bare Metal – Produto Hypervisor: Xen<\/em><\/p>\n

  Alguns dos hipervisores tipo 1 mais conhecidos s\u00e3o as seguintes: VMware ESXi (<\/span>gr\u00e1tis<\/a>), VMWare V-Sphere e ESX<\/span> (<\/span>Software comercial<\/a>),\u00a0<\/span>Xen<\/a>\u00a0(<\/span>livre<\/a>), Citrix XenServer (gr\u00e1tis), Microsoft\u00a0<\/span>Hyper-V<\/a>\u00a0Server.<\/span><\/p>\n

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  • \n

    Hipervisor tipo 2:<\/h3>\n<\/li>\n<\/ul>\n

    Tamb\u00e9m denominado\u00a0hosted (hospedado)<\/i>, \u00e9 software que se executa sobre um sistema operacional.
    \nAo contr\u00e1rio do tipo 1, voc\u00ea tem que instalar este software em seu sistema operacional (Windows, Linux Mac e etc), e come\u00e7ar a criar as m\u00e1quinas virtuais com ele.<\/em><\/p>\n

    <\/a>Imagem acima – Exemplo de Virtualiza\u00e7\u00e3o Hosted – Produto Hypervisor: VMWare Workstation<\/em><\/p>\n

    Alguns dos hipervisores tipo 2 mais utilizados s\u00e3o os seguintes: Oracle:\u00a0<\/span>VirtualBox<\/a>\u00a0(gr\u00e1tis), VMware: Workstation<\/a> (comercial), VMWare Player (gr\u00e1tis),\u00a0<\/span>QEMU<\/a>\u00a0(livre), Microsoft <\/span>Virtual PC.<\/a>
    \n<\/span><\/p>\n

    T\u00e9cnicas<\/h3>\n

    Existem v\u00e1rios tipos de t\u00e9cnicas de virtualiza\u00e7\u00e3o que oferecem recursos semelhantes, mas diferem no grau de abstra\u00e7\u00e3o e os m\u00e9todos utilizados para a virtualiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

    1 – M\u00e1quinas virtuais (VMs) hospedadas.<\/h3>\n

    (Usa Tipo 2 – hospedada)<\/h4>\n

    As m\u00e1quinas virtuais emulam algum hardware real ou fict\u00edcio, que por sua vez requer recursos reais do hospedeiro (a m\u00e1quina que executa o VMs). Esta abordagem, utilizada pela maioria dos emuladores de sistema, permite que o emulador execute um sistema operacional convidado sem modifica\u00e7\u00f5es porque Sistema Operacional h\u00f3spede n\u00e3o sabe que ele est\u00e1 sendo executado em hardware n\u00e3o real. Nesta abordagem algumas instru\u00e7\u00f5es de CPU requerem privil\u00e9gios adicionais e n\u00e3o podem ser executadas no espa\u00e7o do usu\u00e1rio exigindo, portanto, um monitor de m\u00e1quinas virtuais (VMM), tamb\u00e9m chamado de hypervisor, para analisar c\u00f3digo executado e torn\u00e1-lo seguro enquanto a m\u00e1quina virtual est\u00e1 no ar. Esta abordagem de emula\u00e7\u00e3o de hardware \u00e9 usada pelos produtos VMware, VirtualBox, QEMU, Parallels e Microsoft Virtual Server.<\/p>\n

    <\/a>Oracle Virtualbox – gratuito<\/p>\n

    <\/a>VMWare Workstation<\/p>\n

    2 – Paravirtualiza\u00e7\u00e3o.<\/h3>\n

    (Usa o Tipo 1 – Bare Metal)<\/h4>\n

    Esta t\u00e9cnica tamb\u00e9m requer um Hypervisor ou VMM, mas a maioria do seu trabalho \u00e9 realizado no c\u00f3digo do sistema operacional convidado, que por sua vez \u00e9 modificado para suportar este VMM e evitar o uso desnecess\u00e1rio de instru\u00e7\u00f5es privilegiadas. A t\u00e9cnica de paravirtualiza\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m permite executar diferentes sistemas operacionais em um \u00fanico servidor, mas exige que eles sejam portados, ou seja, devem saber que est\u00e3o funcionando sob o hypervisor. A abordagem de paravirtualiza\u00e7\u00e3o \u00e9 usada por produtos como o XenServer, e o Xen presente no SUSE Enterprise Linux e openSUSE.<\/p>\n

    <\/a><\/p>\n

    Em outras palavras, a paravirtualiza\u00e7\u00e3o<\/span> \u00e9 um aprimoramento<\/span> da tecnologia de virtualiza\u00e7\u00e3o<\/span> em que um<\/span> sistema operacional convidado<\/span> \u00e9 recompilado<\/span> antes da instala\u00e7\u00e3o<\/span> dentro de uma m\u00e1quina<\/span> virtual.<\/span> Paravirtualiza\u00e7\u00e3o<\/span> permite<\/span> uma interface<\/span> de<\/span> m\u00e1quina virtual<\/span> que<\/span> pode<\/span> diferir<\/span> ligeiramente<\/span> daquele do<\/span> hardware utilizado.<\/span> Esta capacidade<\/span> minimiza a sobrecarga<\/span> e otimiza<\/span> o desempenho do sistema<\/span>, apoiando o uso de m\u00e1quinas virtuais<\/span> que seriam<\/span> subutilizados<\/span> em virtualiza\u00e7\u00e3o<\/span> convencional ou<\/span> completo.<\/span> <\/span><\/p>\n

    A paravirtualiza\u00e7\u00e3o<\/span> \u00e9 uma expans\u00e3o<\/span> de uma tecnologia<\/span> que j\u00e1 existe h\u00e1<\/span> anos na<\/span> IBM<\/span> OS<\/span> conhecido como<\/span> VM.<\/span> Xen,<\/span> um projeto de<\/span> software<\/span> open-source,<\/span> incorpora<\/span> paravirtualiza\u00e7\u00e3o<\/span>.<\/span><\/p>\n

    <\/a>Imagem Acima – Arquitetura do Xen Simplificada<\/em><\/p>\n

    O termo Domain0 se refere ao dom\u00ednio especial que prov\u00ea o ambiente de gerenciamento. Ele pode ser rodado tanto em ambiente gr\u00e1fico como em linha de comando.<\/em><\/p>\n

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    \nImagem acima – Arquitetura do Xen Detalhada<\/em><\/p>\n

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    \nImagem acima – Exemplo de gerenciamento de m\u00e1quinas virtuais Xen no SUSE Enterprise \/ openSUSE<\/em><\/p>\n